quarta-feira, 27 de abril de 2016

Sete conselhos valiosos para mães de primeira viagem


É normal o bebê chorar muito e sofrer descamação de pele nos primeiros meses

Ser mãe pela primeira vez é uma grande experiência, mas, para muitas mulheres, uma experiência excessivamente desgastante. Algumas não conseguem desgrudar da porta do quarto de seus bebês. Outras ficam angustiadas quando não conseguem conter o choro do filho. Um terceiro grupo ainda se descabela na dúvida sobre se ele está mamando bem ou não.

Para essas mães, este é um dos momentos em que a sogra é uma figura mais do que bem-vinda na casa. É curioso como ela faz a tarefa de cuidar de um recém-nascido parecer o trabalho mais fácil do mundo. Por isso, em homenagem a elas, reunimos os conselhos mais valiosos dados por elas às mães de primeira viagem. Entenda melhor as mudanças e características desse comecinho da vida do bebê para aproveitar mais esse momento com preocupações de menos.

A pele muda mesmo


Principalmente no primeiro mês de vida é comum o aparecimento de placas avermelhadas na pele, principalmente no rosto. ?Não há uma causa definida para o problema, mas, da mesma maneira que ele aparece, uma hora vai embora?, aponta a pediatra Vera Fieldman Ramalho Valverde, Hospital e Maternidade Santa Joana. Outro problema comum é o ressecamento da pele. "O bebê passou meses envolto no líquido amniótico. Por isso, descamações também são comuns nas primeiras semanas de vida", explica.

Para não piorar essas e outras mudanças naturais da pele do bebê, alguns cuidados são essenciais. Um deles é vestir o bebê apenas com roupas de algodão. Não se esqueça ainda de lavar as roupas com sabão neutro e sem uso de amaciantes. Por fim, higienize o rosto do bebê com um algodão úmido após a amamentação para garantir que a pele não fique engordurada pelo leite que escorreu.

É normal chorar

"Bebês podem chorar uma média de até três horas por dia", afirma a pediatra Leda Amar de Aquino, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Para descobrir os possíveis motivos, a estratégia é a da exclusão. Por isso, se você já verificou a fralda, já tentou dar de mamar, checou se a roupa ou posição não estão incomodando e, mesmo assim, o bebê continua chorando, espere passar. A especialista também recomenda conversar com o bebê para a mãe se acalmar e também tranquilizar a criança. "Choros contínuos são mais comuns nos três primeiros meses. Nesse período as cólicas incomodam, mas a causa do choro pode ser uma simples inquietação", diz.


Sim, ele está mamando o suficiente

Seu bebê está ganhando peso? Se sim, então está mamando o suficiente. "O ganho de peso é o melhor parâmetro para saber se a criança está se alimentando bem", diz a pediatra Vera. Há duas maneiras de realizar a amamentação. Uma delas é esperando o bebê esvaziar o leite de um só peito e, na próxima mamada, o leite do outro. Outra é revezando entre os dois seios. Para descobrir o melhor método para você, converse com o seu pediatra.

Outro assunto que precisa ser esclarecido de uma vez por todas é: não existe leite materno fraco. Ele é o alimento mais completo para o bebê. O único problema que pode acontecer é a baixa produção de leite pela mãe. Neste caso, a alimentação deve ser complementada.

Ele não vai passar frio

"Mães de primeira viagem certamente terão muitas dúvidas, mas, acima de tudo, elas devem usar o bom senso", afirma Leda. Assim, se estiver muito frio, a criança deve ser bem agasalhada. Se estiver calor, o ideal são roupas leves e fresquinhas. "Deixá-lo todo empacotado independente da temperatura, imaginando que eles sentem muito mais frio que os adultos só prejudica o bebê", reforça.

O intestino dele não é um reloginho

Em geral, os bebês evacuam enquanto mamam graças ao reflexo gastrocólico, que avisa o intestino que é hora de funcionar. Entretanto, perto de completar o primeiro mês de vida isso muda. "Eles podem passar dois ou três dias sem evacuar porque seu corpo ainda está sofrendo adaptações", explica a pediatra Vera. Segundo ela, conforme o tempo passa, o organismo começa a juntar um bolo fecal maior antes de despertar a vontade de evacuar.


Não, ele não é estrábico

Muitas mães ficam observando seus bebês um tanto preocupadas, imaginando que por eles não conseguirem manter a visão fixa talvez sejam estrábicos. "Isso acontece porque eles ainda não têm controle da musculatura orbitária, mas é completamente normal", esclarece Vera. Segundo a especialista, esse comportamento não é permanente e costuma mudar até o primeiro ano de vida.

A respiração está normal

A respiração irregular dos bebês é uma das características que mais assusta mães de primeira viagem. "Eles mudam de um ritmo ofegante para um ritmo bastante devagar ao longo do dia, mas isso é completamente normal", informa a pediatra Vera. Se perceber que a respiração está muito acelerada, tente acalmá-lo e deixá-lo mais à vontade. Nos primeiros meses de vida a criança está aprendendo tudo, até a controlar a respiração, então não há razão para se preocupar com isso.

Rotinas e rituais para a hora de dormir




Por que criar um ritual para a hora de dormir?

Seguir um ritual sempre igual na hora de dormir sinaliza para o bebê que é hora de ir para a cama, coisa que talvez ele não saiba. 

"O bebê fica mais relaxado se souber o que vai acontecer", diz a especialista em sono infantil Jodi Mindell. "Quanto mais relaxado ele estiver, mais provável será que ele vá para a cama sem problemas e durma rápido." 

Não é preciso esperar muito: quando seu filho tiver entre 1 mês e meio e 2 meses já dá para começar a seguir sempre o mesmo ritual, toda noite. Logo o bebê vai gostar da previsibilidade da situação. 

Você decide o que incluir na rotina. Pode ser um banho, seguido da troca, uma história e um pouco de chamego, ou uma brincadeira tranquila. Escolha alguma coisa que deixe a criança calma. E, apesar de o ritual poder começar em qualquer lugar, o ideal é que ele termine no quarto do bebê. 

É importante que o quarto do seu filho seja um lugar agradável para ele, e não só o aposento em que ele é "abandonado" à noite para dormir. A rotina pode ser uma grande arma: se ela for gostosa, e seu bebê receber bastante atenção e carinho, ele logo vai adorá-la. Caso o bebê reclame quando você sair do quarto, depois de dar boa noite, diga que volta dali a alguns minutos. Se tudo der certo, ele já vai ter adormecido na hora em que você voltar. 

Se conseguir, evite que a mamada seja a última coisa da rotina. Dê de mamar mais cedo -- pode ser até antes do banho --, porque por vários motivos o ideal é que o bebê não associe a hora de dormir à comida. Muitas vezes, porém, será inevitável que o bebê caia no sono mamando. Nesse caso, coloque-o no berço e faça os passos seguintes do ritual se ele acordar. Ou tente acordá-lo um pouquinho só para dizer boa noite e pô-lo na cama semidesperto. 

Ideias para rituais do sono

As idéias abaixo são sugestões enviadas por leitores do BabyCenter. Talvez a sua versão do ritual seja diferente. Vale a pena lembrar que a rotina do sono também é benéfica para os pais. É um tempinho especial dedicado ao seu filho. 

Esgote as energias dele 
Dependendo da criança, pode funcionar deixá-la descarregar toda energia que tiver sobrado do dia, para que depois ela consiga descansar mais tranquila. Você pode experimentar deixá-la pular, segurando nas suas mãos, ou fazer uma brincadeira mais agitada. Depois, troque a atividade por alguma coisa bem mais calma, como um banho e uma história, para então colocá-la na cama. 

Use o poder da água 
Boa parte dos rituais do sono usados pelos pais apela para a ajuda da hora do banho. A imersão na água morna é gostosa e deixa seu filho limpinho e tranquilo para ir para a cama. O banho também é uma ótima chance de os papais participarem mais da rotina do recém-nascido. Agora, se seu bebê fica agitado demais no banho ou simplesmente odeia a banheira, não use essa estratégia. Em vez disso, dê o banho bem mais cedo, e no ritual noturno passe algum tempo juntinho dele ou leia uma história. 

Faça uma massagem 
Antes ou depois do banho, você pode massagear seu filho com movimentos suaves e óleo ou hidratante especiais para bebê. Cada criança é de um jeito, e há algumas que simplesmente adoram massagem. Já outras ficam incomodadas. Veja nosso guia para uma massagem simples e relaxante. 

Cuide da higiene 
Se a rotina não incluir o banho, lave o rosto e as mãos do bebê, passe uma gaze ou uma fraldinha limpa na gengiva dele ou escove os dentes, troque a fralda e coloque o pijama. É bom já aderir ao hábito de escovar os dentes desde cedo, pois assim seu filho já se acostuma à rotina da higiene bucal. E, mesmo para bebês pequeninhos, o pijama ajuda a estabelecer a sinalizar a hora de dormir e de acordar -- para o bebê e para os pais. 

Brinque um pouco 
Fazer uma brincadeira calma na sala ou no chão do quarto do bebê é uma ótima maneira de se divertir com ele antes da hora de dormir. Pode ser uma brincadeirinha simples de esconder o rosto, qualquer coisa que distraia seu filho e não o deixe muito excitado. 

Bata um papo 
A hora de dormir é um bom momento para bater um papinho com o bebê. Pode ser que você não saiba bem como começar. Se tiver esse "branco", experimente ir recapitulando o dia do seu filho. Uma leitora conta que toda noite coloca o filho no berço e ou ela ou o companheiro sentam na cadeira de balanço, no quarto dele, com a luz apagada, e falam sobre como foi o dia. Só não vale reclamar dos preços do supermercado! 

Dê boa noite para todos 
Muitos bebês gostam de ser carregados pela casa ou pelo quarto dando boa noite para tudo e todos que encontrarem pela frente: "Boa noite, palhaço!", "boa noite, bonequinho!", "boa noite, Totó!", "boa noite, papai!", "boa noite, ursinho!" e assim por diante. 

Leia uma história 
Ler uma história é um jeito clássico de colocar uma criança para dormir. "Lemos entre dois e quatro livros para nosso filho toda noite", diz uma leitora. "Fazemos isso desde que ele tinha 2 meses." A leitura vai ajudar seu filho a aprender novas palavras -- estudos mostram que a exposição a um grande vocabulário é positiva para desenvolver habilidades linguísticas e até a inteligência -- e ele vai adorar passar mais esse tempinho com você. 

Ideal mesmo é estabelecer o tempo da história ou o número de livrinhos, em vez de ler até ele pegar no sono. Dessa forma, você dá a ele uma oportunidade de aprender a adormecer sozinho

Cante para ele 
Canções de ninar são um método infalível para fazer bebês dormirem -- especialmente se acompanhadas de um bom balanço no colo. Se você gosta de ninar seu bebê no colo, cante algumas músicas segurando-o e depois o coloque no berço, de preferência ainda acordado, e cante mais um pouco. "Toda noite escolho duas músicas e encerro com nossa canção de 'boa noite'", conta uma leitora. "Meus filhos já sabem que ela será a última e é hora de dormir." 

Toque música 
Ligue um aparelho de som no quarto do seu filho com canções de ninar, música clássica ou outro ritmo de que seu filho goste -- e que não o deixe muito agitado --, e deixe tocando depois que você sair do quarto. Além de facilitar a chegada do sono, a música disfarça os ruídos externos. 

Tente fazer com que o ritual não seja muito longo. Cerca de meia hora já é suficiente, sem contar o banho. Assim, você conseguirá repetir o processo todo dia, mesmo que tenha visitas em casa ou que esteja em outro lugar. A previsibilidade da rotina vai até ajudar a tranquilizar seu bebê se vocês estiverem num ambiente novo. 

Dê uma naninha para seu filho (que não seja você!)

"Naninhas" são objetos de estimação que transmitem segurança ao bebê. Pode ser uma fraldinha, um bonequinho ou bichinho de pelúcia. O ideal é que seja um objeto que "more" no berço. Ao se encontrar com ele, o bebê sabe que é hora de dormir. 

Veja alguns exemplos de naninhas dos bebês dos leitores do BabyCenter. 

O cuidado a se tomar é o de não virar você a naninha do seu filho. Ou seja: ele só dorme se estiver com você. O objetivo do ritual e da naninha é ensinar o bebê a adormecer sozinho, porque sempre que ele despertar no meio da noite precisará voltar a dormir, de preferência sem a sua ajuda. 

Faça o ritual do sono com todo o carinho, mas tenha sempre em mente que sua meta é fazer seu filho se sentir seguro e amado para dormir tranquilo quando você não estiver ao lado dele, coisa que, em algum momento da vida, inevitavelmente vai acontecer.

Gripe H1N1 conhecida popularmente como Gripe Suína

Qual a diferença entre a gripe H1N1 e a gripe comum?

Tanto a gripe comum como a gripe H1N1 são transmitidas pelo vírus influenza.

Existem vários subtipos desse vírus, que podem afetar tanto os seres humanos como os animais. 

Em princípio, a gripe H1N1 não é muito mais grave do que a gripe comum. 

O receio dos infectologistas são as complicações que o vírus causou em pessoas jovens e em grávidas

Tem algum jeito de evitar a gripe suína?

Sim, existe vacina contra a gripe H1N1. Em 2016, o Ministério da Saúde já disponibilizou a vacina gratuitamente nos postos de saúde, junto com a vacina da gripe comum, para crianças entre 6 meses e 5 anos, além de grávidasmães que deram à luz há até 45 dias, idosos e profissionais de saúde. 

Quando tomam a vacina contra a gripe pela primeira vez, as crianças precisam de duas doses, com 30 dias de intervalo. 

Se seu filho já tomou a vacina contra a gripe alguma vez, precisará apenas de uma dose. 

Para outras idades que não de 6 meses a 5 anos, a vacina está disponível em clínicas particulares, mediante pagamento.

Para crianças menores de 6 meses, que não podem tomar a vacina, a melhor proteção é vacinar os adultos e crianças da casa (especialmente a mãe, se estiver amamentando, já que os anticorpos passam para o bebê).

Além da imunização, medidas simples de higiene podem ajudar a evitar a gripe H1N1 e a gripe comum, ou pelo menos sua disseminação. São elas: 

  • Vírus e bactérias podem sobreviver por duas horas ou mais em superfícies como torneiras ou telefones. Por isso, lavar as mãos com frequência é uma medida que ajuda a evitar infecções de um modo geral. Lave as mãos do seu filho sempre que puder, e especialmente antes das refeições.

  • Mantenha também as suas mãos bem limpas antes de lidar com o bebê. Sempre que você tossir ou espirrar, lave bem as mãos com sabonete e, de preferência, água morna. Esfregue os dois lados das mãos por ao menos 15 segundos e enxágue com bastante água. Caso você não tenha acesso a água e sabão na hora, carregue com você um gel anti-séptico à base de álcool ou use lenços umedecidos. A princípio, não é aconselhável usar gel à base de álcool em crianças pequenas, mas converse com o pediatra.

  • Evite circular com crianças pequenas em ambientes de grande aglomeração de pessoas nas áreas afetadas pela doença.

  • Mantenha a criança longe de pessoas gripadas em geral. Se a avó está espirrando e tossindo, é melhor não pegar o bebê no colo. Haverá muito tempo depois para aproveitar o netinho sem o risco de transmitir vírus.

  • Se houver alguém com suspeita de gripe suína na sua família, mantenha-a em casa e siga as orientações médicas. Não mande uma criança com suspeita de gripe H1N1 para a escola.

  • Não tussa ou espirre em suas mãos, porque elas podem ficar cobertas de vírus, que pode ser facilmente espalhado para outras pessoas. A recomendação é cobrir o nariz e a boca com papel higiênico ou lenço de papel ao espirrar ou tossir e depois jogá-los fora. Se não tiver um papel descartável à mão, cubra sua boca com o braço e espirre na manga. Muitos especialistas até acham esse método melhor que o papel, porque só de segurá-lo pode haver contaminação das mãos.

Como vou saber se é gripe comum ou gripe H1N1?

Na verdade, não faz muita diferença saber. Os sintomas são os mesmos de qualquer gripe, mas os principais são: 

  • febre repentina de mais de 37,5 graus e tosse
  • pode haver também cansaço, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e nas articulações
  • há casos com diarreia e dor abdominal

Se seu filho apresentar sintomas de gripe (febre, tosse), fale com o médico. Crianças de menos de 2 anos são consideradas grupo de risco e podem tomar remédios específicos para evitar complicações. 

Os medicamentos são mais eficazes se tomados nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. 

Um amiguinho do meu filho teve a gripe H1N1. O que faço?

Em primeiro lugar, procure se acalmar. Lembre-se que, assim como na gripe comum, a gripe suína normalmente se cura sozinha. 

Mantenha seu filho bem alimentado e bem hidratado, pois assim ele conseguirá combater melhor a doença se por acaso a pegar. 

Fique de olho e, em caso de febre, junto com tosse ou qualquer outro sintoma, procure atendimento médico (se possível telefone primeiro para o pediatra). 

Caso seu filho tenha algum problema crônico de saúde, for imunodeprimido ou for especialmente sensível a infecções (o que pode acontecer com prematuros), avise o médico de que houve um caso próximo a ele, mesmo antes de surgirem os sintomas.

Mantenha-o longe de aglomerações e capriche na amamentação, se ainda der o peito. 

Qual é o tratamento da gripe H1N1? Como vou saber se é grave?

Os casos de gripe H1N1 estão sendo tratados na maioria em casa, não no hospital, a não ser que haja complicações respiratórias, doenças debilitantes ou quadros mais graves. 

Se seu filho estiver com suspeita de influenza A/H1N1, o médico vai pedir que você o mantenha em casa. 

Não o leve para a escola e não permita visitas, para evitar que outras pessoas peguem a gripe. 

Quanto mais novo o bebê, maior é o nível de cuidados e atenção para que a doença não se complique. Procure deixar sua casa e o quarto bem ventilados, com janelas abertas para o ar circular. 

Atenção aos sinais de alerta de complicações: 

  • criança ofegante, falta de ar
  • falta de ânimo
  • febre acima de 39 graus

Se você estiver em dúvida, procure um médico para mais informações devem procurar assistência médica, porque o tratamento é mais específico. 

E se a mãe estiver com gripe H1N1, pode amamentar o bebê?

Sim, a mulher deve continuar amamentando o bebê, porque o leite materno ajudará a criança a combater o vírus. Ela pode usar uma máscara enquanto dá o peito, dependendo da orientação médica. 

Os medicamentos antivirais eventualmente usados no tratamento parecem ser seguros para o bebê, mas é melhor perguntar para o médico que está cuidando do caso. 

Caso a criança esteja com a gripe H1N1, a amamentação é positiva, porque o leite materno a mantém hidratada e é mais fácil de digerir.

Além disso, mesmo que a mãe não esteja doente, pode ter desenvolvido anticorpos contra o vírus, que vão ajudar a criança a combatê-lo. 

Por quanto tempo a criança fica contagiosa se tiver a gripe H1N1?

A partir do surgimento dos sintomas, a pessoa fica contagiosa por até uma semana. Esse período pode ser maior no caso de crianças bem pequenas. 

Por isso, o melhor é deixar seu filho "de molho" em casa até obter o sinal verde do médico

sábado, 23 de maio de 2015

Como fazer comida para o bebê: por onde começar



A grande vantagem de ir para a cozinha para fazer a comida do bebê é aprender uma série de táticas culinárias novas e adquirir hábitos saudáveis que vão fazer bem para a família inteira.

O que vai precisar?

Não é muito diferente do que você já tem em casa. Uma panela de pressão é uma mão na roda para fazer caldos e sopas mais rápido -- mas se você não tiver, vai conseguir fazer sopas do mesmo jeito. Potinhos plásticos pequenos, que possam ir ao congelador, são excelentes. Assim você pode congelar a sopa ou a comida em porções individuais, para uma refeição só. Também são ótimos para levar para outros lugares, como a casa da avó ou uma saída para almoçar fora com adultos. O liquidificador também pode ser dispensado, porque dá para passar os legumes na peneira ou amassar com o garfo. Mas o melhor é ter a opção de usá-lo, na hora da pressa. Descascadores de legumes são baratinhos, encontráveis em qualquer feira ou mercado, e facilitam muito a vida na hora de preparar os alimentos. Mesmo quem nunca descascou nada consegue sem problemas, com a ajuda deles. Em termos de apetrechos para o bebê, um cadeirão é bom, mas no começo dá para usar o carrinho ou o bebê conforto mesmo. Pratinhos de plástico firme (não aqueles descartáveis) evitam acidentes. Babadores ou fraldas de pano são indispensáveis.

Como comprar os ingredientes? 

Quanto mais frescos estiverem os legumes, as frutas e as verduras, melhor. Em determinadas regiões do país já há a opção de comprar orgânicos, o que é preferível, pois há menos substâncias tóxicas. O problema é que eles costumam ser caros demais. Verduras e legumes congelados também podem ser usados. As primeiras frutas são clássicas: laranja-lima, mamão, banana, maçã, pêra, abacate. Na área de salgados, você terá um bom começo com batata, mandioquinha (batata baroa), abóbora, cenoura, beterraba, nada muito complicado. Leia mais detalhes sobre como saber que frutas, legumes e verduras são de boa qualidade na feira ou no mercado.

Pondo a mão na massa

Antes de qualquer coisa, lave muito bem as mãos e os ingredientes. Você pode ter uma escovinha na cozinha só para lavar bem os legumes e as frutas. Lave sob a água corrente, esfregando bem, mesmo que vá descascar. Pode usar até detergente neutro, enxaguando bem depois. A água sanitária é um ótimo agente de limpeza. Basta deixar o alimento cru de molho em água com um pouco do produto (1 colher de sopa por litro), por pelo menos 15 minutos, em seguida escorrer e enxaguar tudo muito bem em água corrente, para evitar que sobre um gosto desagradável. A mesma substância da água sanitária, o hipoclorito de sódio, também é comercializada só para esse uso, em gotas, e pode também ser obtida em alguns postos de saúde. O vinagre, bastante utlizado na higienização caseira de frutas, legumes e verduras, não é considerado eficiente para eliminar microorganismos pelos especialistas. Em caso de mais dúvidas,leia nosso texto sobre como higienizar alimentos. Para preservar o máximo dos nutrientes, procure não ferver as verduras e os legumes em água e depois jogar a água fora. Se precisar cozinhar em água, use a menor quantidade possível. No começo, tudo deve ser bem molinho (leia mais sobre os primeiros alimentos do bebê). Por isso é bom cozinhar tudo muito bem -- fica mais fácil para amassar com o garfo e formar a papinha. Procure comprar carne e frango bem frescos. Retire a pele e a gordura antes de cozinhar. No começo, dependendo da orientação do pediatra, só caldo de carne e frango podem ser usados, sendo depois de algumas semanas batidos no liquidificador ou processador e lá pelos10 meses, cortados em pedaços bem pequenos ou desfiados. Leia nossas sugestões de combinações de sabores para as primeiras papinhas.

Dicas para a hora de servir

- Ofereça a comida morna, mais ou menos na temperatura do corpo. Se você a colocar sobre o dorso da mão, o certo é não senti-la pelando. - Cuidado quando esquentar a comida no microondas, porque uma parte fica morna e outra fica quentíssima, e você pode não perceber. Se for sopa, misture bem depois de esquentar, e aí teste a temperatura. Alimentos como a batata "seguram" mais o calor e podem ficar quentes por dentro sem que você perceba. - Jogue fora tudo o que sobrar no prato. A regra é simples: se você colocou uma colher que foi para a boca de alguém na comida, essa comida não pode ser guardada. As bactérias presentes na saliva, mesmo em pequena quantidade, podem se proliferar no alimento, até dentro da geladeira. Bebês têm o sistema digestivo mais sensível, portanto todo cuidado é pouco. - Coloque pouca comida no pratinho. Primeiro para evitar o desperdício: tudo o que sobrar terá que ser jogado no lixo, como explica o item acima. Segundo para evitar a frustração: se seu filho comer 10 colheres, pode ser que esteja ótimo para ele, mas você vai ficar achando que ele não comeu nada porque o prato ainda está cheio. Uma boa medida para começar é mais ou menos a quantidade de alimento que cabe em uma xícara (a criança pode pedir mais ou ficar satisfeita com cerca de 200 ml de papa). - Não ponha açúcar na comida do bebê. O açúcar das frutas já é suficiente (prefira as mais maduras, que são mais docinhas). E lembre-se de que não pode dar mel a crianças de menos de 1 ano. - Vá com calma nos temperos. Coloquepouco ou nenhum sal e vá usando cebola e alho bem aos poucos, para o bebê ir se acostumando. Por outro lado, também não vale dar uma comida insossa demais para o bebê -- seu objetivo é que ele aprenda a comer as mesmas coisas que o resto da família, no futuro, e que tenhahábitos alimentares saudáveis. - Preste atenção em possíveis alergias alimentares. Dê um ingrediente novo por dia, não cinco de uma vez, senão você não vai ter como saber qual foi que fez mal, em caso de reação. Saiba mais sobre como apresentar novos alimentos. - Reaproveite as sobras (desde que não as do prato do bebê). Na geladeira, elas podem ser dadas à criança até o dia seguinte. Você também pode congelar a comida -- de preferência em porções individuais. Escalde o recipiente antes, para garantir. Num freezer que seja só freezer (não junto com a geladeira), os alimentos assim podem durar mais de 3 meses, mas o melhor é ir usando logo. Cole etiquetas com a data para ir aproveitando o que está no freezer há mais tempo. No congelador da geladeira, principalmente se não houver porta separada, a durabilidade é menor. É melhor usar o alimento em no máximo um mês.

Revisado pela nutricionista Tânia Rodrigues, da RGNutri Consultoria Nutricional

Resfriado



Porque meu filho fica resfriado toda hora?

O resfriado é uma infecção das vias respiratórias superiores, causada por vários tipos de vírus. Seu filho está aperfeiçoando seu sistema imunológico, mas só consegue ficar imune a um dos mais de 200 vírus que causam o resfriado por vez.O modo de contágio mais comum é através de gotículas de saliva -- quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz. Você vai notar que seu filho fica mais resfriado no outono e no inverno, porque os ambientes são mais fechados, facilitando a circulação do vírus de pessoa para pessoa. O frio também torna as membranas do nariz mais suscetíveis à entrada dos microorganismos.Em média, crianças pegam entre seis e dez resfriados por ano. Isso mesmo! E, frequentando a escola ou creche, o número de resfriados pode chegar a 12 ao ano. Está explicado por que parece que seu filho não passa mais de duas semanas sem o nariz estar escorrendo...Adultos, em geral, pegam entre dois e quatro resfriados ao ano.

Como diferenciar um resfriado de algo mais grave?

Pode ser difícil diferenciar. No resfriado, normalmente há coriza e catarro claro, que pode ir ficando mais grosso e escuro (amarelo ou verde) ao longo da semana seguinte. A criança pode tossir e ter febrebaixa. Fique de olho na duração da febre e no estado geral do seu filho. Se ele está comendo e brincando quase como sempre, trata-se muito provavelmente de um resfriado. Mas se ele fica muito abatido, mesmo quando a febre baixa, pode ser alguma coisa mais forte, como gripe ou pneumonia.Espirros, olhos lacrimejando e nariz sempre coçando ou escorrendo são característicos da alergia, em especial se duram semanas ou até meses. No caso de alergias, o catarro não fica mais grosso, e permanece sempre claro. Tenha em mente, porém, que crianças que sofrem de alergia ficam mais propensas a pegar resfriados.

Como tratar?

Não há muita coisa que você possa fazer para que o resfriado vá embora mais rápido, mas pelo menos pode adotar algumas estratégias para que seu filho se sinta melhor (ou não piore). Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais congestionado ainda, portanto tente mantê-lo com a cabeça mais elevada. Você pode usar travesseiros na cama ou colocar toalhas embaixo do colchão. Só não exagere na inclinação, porque seu filho pode virar de lado na cama e o efeito vai ser inverso.Exponha a criança ao vapor. Se não tiver um vaporizador a frio em casa, ou um inalador, pode dar um banho quente, ou deixá-lo no banheiro com você por cerca de 15 minutos, respirando a fumaça da água quente.Dê muito líquido, para ajudar a soltar as secreções nasais e para evitar adesidratação causada pela febre.Tenha paciência. Mesmo que seu filho já estivesse dormindo a noite toda, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e um chamego costuma ser a melhor solução.Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Pergunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Tente ensinar a criança a assoar o nariz. Algumas conseguem aprender até os 3 anos, outras precisam de mais tempo.Se seu filho está com o nariz entupido mas não tem nenhum outro sintoma, dê uma olhada nas narinas dele para ver se ele não enfiou nenhum objeto estranho nelas. Nunca se sabe: até crianças pequenininhas podem aprontar uma dessas. Quando isso acontece, pode aparecer uma coriza de cheiro ruim, normalmente só em uma das narinas. Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina.

Posso dar remédio? 

Para baixar a febre, você pode dar um antitérmico como o paracetamol, a dipirona ou o ibuprofeno, seguindo as instruções do seu médico. Mas os especialistas vêm recomendando que não se dê remédios contra tosse ou descongestionantes a crianças de menos de 6 anos, devido aos efeitos colaterais. Não dê nada sem consultar o pediatra.Caso o médico receite um remédio anticongestionante, preste atenção para ver se ele não tem na fórmula um antitérmico como o paracetamol. Se tiver, você não vai poder dar o paracetamol sozinho, para baixar a febre.

Precisa procurar um médico? 

Procure atendimento se:a febre passar dos 39 graus.o resfriado começar a piorar depois de uma semana, ou se os sintomas não forem embora depois de duas semanas.se ele tiver dificuldade para respirar, chiadeira no peito, tosse persistente ou catarro verde. Podem ser sinais deasma ou pneumonia.ele reclamar de dor de ouvido, o que pode significar uma otite.seu filho estiver abatido demais, sem energia para nada.

Há alguma coisa pra fazer para que meu filho não fique resfriado? 

Você pode tentar proteger seu filho mantendo-o longe de pessoas doentes e cultivando o hábito de lavar as mãos com frequência em casa. Ensine a criança a lavar a mão antes de comer, depois de ir ao banheiro, sempre que chegar em casa e depois de assoar o nariz.Abandonar o fumo, seja você ou seu parceiro, é sempre benéfico. Evite também levar a criança a locais onde haja gente fumando. Crianças que moram com fumantes ficam mais resfriadas que as outras, e o resfriado demora mais para sarar que o de crianças que não são expostas à fumaça do cigarro

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Como saber se meu filho tem fimose? Dá para prevenir?

Em geral, quase todo menino nasce com algum grau de fimose. Fimose é a dificuldade de expor a cabeça do pênis, chamada de glande, porque a pele que a cobre, o prepúcio, fica grudada ou muito apertada. A aderência da pele na glande dificulta a higiene e aumenta o risco de infecções e irritações locais. O desenvolvimento do pênis não é necessariamente prejudicado, mas a vida sexual no futuro pode ser afetada se o problema não for sanado. Cabe ao pediatra ou ao cirurgião infantil a melhor orientação quanto a necessidade de se fazer ou não a cirurgia para fimose (cujo nome oficial é "postectomia"). Atualmente existem pomadas que, aplicadas diariamente, facilitam o descolamento e exposição da glande de maneira gradual e não traumática. Há, porém, casos em que esse descolamento é muito difícil, considerando-se a possibilidade de indicação da cirurgia. O acompanhamento pediátrico é muito importante para uma boa avaliação quanto à decisão de se fazer ou não a operação. Em geral, a postectomia é realizada entre os 2 e 3 anos de idade (mas pode ser feita em outras idades) pelo cirurgião infantil ou urologista.

Pirulito

Arthur chupando pirulito pela primeira vez não é recomendavel mais o pai deu a ele quando eu vi tomei um susto tbm não podia fazer mais nada ele simplesmente me olhou todo melado e deu risada.
Muito fofo.